30 dias

Vou fazer uma parada de 30 dias que tá rolando pelo blogspot/tumblr.. É o seguinte, durante trinta dias posto coisas de acordo com o tema, os temas são:

Dia 01: Música favorita;

Dia 02: Livro favorito;
Dia 03: Programa de TV favorito;
Dia 04: Filme favorito;
Dia 05: “Quote” (citação) favorita;
Dia 06: Qualquer coisa à sua escolha;
Dia 07: Uma foto que te faça feliz;
Dia 08: Uma foto que te deixe triste, ou irritado;
Dia 09: Uma foto que você tenha tirado;
Dia 10: Uma foto tirada há anos atrás;
Dia 11: Uma foto tirada recentemente;
Dia 12: Qualquer coisa à sua escolha;
Dia 13: Um livro de ficção;
Dia 14: Um livro de não-ficção;
Dia 15: Uma fanfic;
Dia 16: Uma música que te faça chorar;
Dia 17: Uma obra de arte (pintura, desenho, escultura);
Dia 18: Qualquer coisa à sua escolha;
Dia 19: Um talento seu;
Dia 20: Uma hobby seu;
Dia 21: Uma receita;
Dia 22: Um site;
Dia 23: Um vídeo do Youtube;
Dia 24: Qualquer coisa à sua escolha;
Dia 25: Seu dia, em detalhes;
Dia 26: Sua semana, em detalhes;
Dia 27: Este mês, em detalhes;
Dia 28: Este ano, em detalhes;
Dia 29: Esperanças, sonhos e planos para os próximos 365 dias;
Dia 30: Qualquer coisa à sua escolha;

Espero que eu consiga terminar hauhauahuahuahauha.

Começo hoje a tarde.

não sei como, não sei por que, não sei quem.

não sei como mudei, não sei por que mudei, não sei quem me tornei.

eu preciso gritar, preciso sair correndo, preciso me libertar. no momento me sinto como uma paciente de um manicômio presa à uma camisa de força.

não consigo me expressar, não consigo falar. me sinto presa. me sinto quadrada. me sinto igual.

mas eu sei que estou diferente, e isso é um dilema.

e a pior parte de tudo, é não poder me sentir mal.

porque é tanta gente que depende de mim, que precisa de mim pra desabafar, abraçar. são tantas as pessoas que me consideram amiga.

e eu queria tanto que elas soubessem que eu também preciso da ajuda delas.

seria bom se eu não tivesse que descarregar toda a minha confusão, dor, mágoa em uma só pessoa.

eu me sinto sobrecarregada. de novo.

pais, notas, amigos, amigas, vida real, vida virtual..

é coisa demais pra uma pequena cabecinha.

e o pior de tudo é que eu não tenho como eliminar uma dessas coisas.

me sinto como uma caixa. uma caixa cheia de tralhas. daquelas importantes que você não pode jogar fora. e que como tem muita coisa velha, não há espaço para coisas novas.

preciso renovar.

não sei como, não sei quando, mas preciso.

ctrl+z, por favor.

uma vez na vida eu queria poder simplesmente fazer tudo o que me vem a cabeça sem pensar nas consequências...

queria ser um pouco menos responsável, um pouco mais maluca. queria poder arriscar mais, fazer mais, andar mais, brincar mais, rir mais, viver mais. mas parece que é cada dia mais difícil.

Roer unhas, arrumar a franja, morder o lábio, roçar os dentes, insônia, tirar esmaltes, fazer furos na própria mão com as unhas, piscar, ou o que for.

Quais são suas manias? Quais são suas inquietações?

Eu mordo meu lábio, tiro meus esmaltes e tenho insônia constante. A causadora disso?

Minha querida amiga, ansiedade.

Eu não sei vocês, mas eu, quando quero algo, fico mais ansiosa do que rato fugindo de gato. Digo, do que Jerry fugindo de Tom. Digo, AH, que seja! Fico mais ansiosa do que insira uma pessoa barra objeto barra animal barra filme barra etc ansiosa aqui.

O que eu mais queria é ter auto-controle.

Aliás! Eu tô esperando ganhar um netbook. Já fazem duas semanas! Não aguento mais esperar! Estou cheia de machucadinhos na boca só de pensar no dia em que vou ganhar! Imagina só, e eu vou ter que esperar até o final do mês pra ganhar!
Até lá minha boca estará em carne viva, e eu estarei com um rosto nas minhas olheiras!

Mais duas semanas, até parece!

Mas... do que estávamos falando mesmo?

Promessas? Pra quê?

Eu já perdi a conta do tanto de vezes que eu prometi algo. E os números são ainda maiores com o tanto de coisas que eu prometi barra falei que ia fazer e não fiz barra cumpri.

Aliás, sempre fiz isso. E sempre apareci como a otária que machucava os outros.

Mas ninguém nunca percebeu que eu era uma otária por outra razão.

Porque eu sempre tentei ser a perfeita para todos. E consegui! Eu era boa o bastante pra todo mundo, todos gostavam de mim. Eu era individual para cada um. Era uma pessoa para cada pessoa.

Todos estavam satisfeitos com quem eu era.

Menos eu.

Aí as coisas mudaram.

Porque eu aprendi a me valorizar.

E se você quer estar perto de mim, e diz que me ama, me aceite como eu sou: Uma otária que não cumpre promessas.

Au revoir.

Ah! Qual é?
Então você quer dizer que realmente achou que eu cairia nesse seu joguinho estúpido?

Então é isso? Você esqueceu de quem eu sou?

Querido, eu não preciso de ninguém para me completar. Não mesmo! Eu sou auto-suficiente. Quero dizer, eu e minha saia vintage estamos muito bem, obrigada por perguntar.

Na verdade, você era só meu brinquedinho. Já que você cansou de brincar, existem muitos como você por aí, é só procurar. Ou colocar um desses anúncios online.

Aliás, pense nisso: Você não é importante, muito menos insubstituível. Se você achou que me usava, comece a pensar dessa forma: O jogo virou, baby.

E você não deveria se importar com que roupa eu visto, que carro eu dirijo, quanto custa o scarpin que estou usando, qual vinho eu bebo ou quanto gasto na cabelereira. Nada disso te pertencerá.

E além do mais, eu não preciso de você.

Agora, já pode ir. Você cansa a minha beleza.

Minha vida como...

Impulsiva, ansiosa, chata, palhaça, insegura, preguiçosa, conselheira, determinada, falta de resposta, duvidosa, inconstante...
Minha vida como eu sou. É sobre isso que eu vou postar.
Sobre a realidade, sobre minhas inconstâncias e sobre minhas mudanças.
Afinal, tudo que eu tenho de constante é a minha constância pra mudar.

Prazer, Giovanna Marques.